“Enquanto consumidores, acreditamos cada vez menos no que as marcas nos dizem, mas, por outro lado, acreditamos no que os outros consumidores nos dizem sobre experiências de consumo.”
A afirmação é de André Vieira de Castro, que gere a Argacol, atual Argatintas, há 20 anos. Este empresário, que já frequentou várias ações do Comércio Digital, percebeu e adaptou-se ao que chama a mudança de paradigma no consumo.
“Acredito hoje muito mais na força dos marketplaces do que nas lojas online. A captação de público é muito maior e mais eficaz.”
O empresário dá um exemplo. “Os sites de viagens como o Booking mais não são do que um marketplace. Nós podemos ir na mesma aos sites de cada um dos estabelecimentos que lá estão, mas não nos passa pela cabeça ir a esses estabelecimentos, porque assim temos a certeza de que os comentários que lá estão não estão enviesados nem foram cortados ou editados. É por isso que os marketplaces funcionam e é nisso que estamos a apostar.”
Para os próximos meses, a Argatintas tem um plano de ação que passa pela entrada em diversos marketplaces. “Uma vez lá dentro, a dinâmica é idêntica à de um supermercado, podemos pagar para ser produto do mês, para estar na frontpage, ou seja, podemos fazer uma série de coisas que tornam ainda mais visível a nossa presença e forçar a compra por impulso.”
A Argatintas é uma das 50 mil empresas que o programa Comércio Digital, da ACEPI, Associação da Economia Digital, está a ajudar até 2020. Trata-se de uma iniciativa que tem como finalidade implementar ou melhorar a presença digital de micro e PME portuguesas, da área do comércio e serviços.
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O Comércio Digital é um programa da ACEPI, cofinanciado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e EU-FEDER, dirigido às micro, pequenas e médias empresas portuguesas, do setor do comércio e dos serviços de proximidade.