O Facebook continua a ser a rede social onde mais portugueses têm perfil criado, mas a notoriedade do Instagram tem crescido de forma evidente entre os utilizadores de redes sociais em Portugal: duplicou de 2018 para 2019.
Por outro lado, o número de portugueses com conta de WhatsApp também duplicou nos últimos três anos, levando a que esta rede de conversação seja já a segunda com mais utilizadores no nosso país.
No dia que é assinalado o impacto mundial das redes sociais (30 de junho), a revista Meios & Publicidade publicou na versão web um artigo dedicado ao tema, com dados e conclusões do estudo "Os Portugueses e as Redes Sociais", produzido e divulgado pela Marktest no final de 2019.
De acordo com a pesquisa, os hábitos de consulta e uso de redes sociais já fazem parte da rotina diária dos portugueses: 95% dos utilizadores visitam pelo menos uma vez por dia uma rede social; e entre estes, 83% assume fazê-lo várias vezes por dia.
Embora o Facebook continue a ser a rede social dominante em Portugal, de acordo com os inquiridos, a sua notoriedade apresenta uma ligeira tendência de quebra desde 2017.
Por contraponto, o Instagram apresenta, no mesmo período, um crescimento, duplicando o volume de primeiras referências. Desde 2013, o Instagram já multiplicou por 5 o número de referências espontâneas entre os inquiridos neste estudo da Marktest, aproximando-se dos 85% contra as 98% do Facebook.
Esta tendência tem um reflexo evidente no número de contas que os inquiridos têm em cada rede social: o Facebook continua a ser a rede mais usada, com mais de 95% de inquiridos com conta criada, mas o Instagram quadruplicou o número de utilizadores desde 2013, aproximando-se dos 70%.
Também a aumentar está a popuaridade e utilização do WhatsApp, que praticamente duplicou a penetração nos últimos 3 anos e é já o segundo aplicativo de mensagens instantâneas mais usado, depois do Messenger.
A utilização das redes sociais pelos jovens permite também antever algumas tendências para o futuro. Entre o grupo de utilizadores sociais dos 15 aos 24 anos, o Instagram já se tornou na rede social mais utilizada, ultrapassando o Facebook, em claro decréscimo junto deste grupo etário.
Quanto à forma de acesso dos portugueses às redes sociais, o smartphone continua a ser o equipamento dominante, com quase 90% de referências. Já os computadores e os tablets apresentam ligeiras tendências de quebra.
Neste sentido, há também uma forte incidência de inquiridos que dizem realizar outras tarefas enquanto navegam pelo Facebook e pelo Instagram ou enquanto trocam mensagens via WhatsApp ou Messenger: 58% diz também ver televisão, 44% ouvir música e 37% conviver com a família ou amigos.
Os dados divulgados pela Marktest revelam ainda que, em média, os utilizadores dedicam cerca de 93 minutos por dia às redes sociais, com prevalência ao fim-de-semana (68%). As principais atividades nestas plataformas englobam enviar mensagens ou a usar serviços de chat (78%), ler notícias (67%) ou comentar publicações de amigos (65%).
No que respeita aos hábitos de publicação de informação nas redes sociais, os números são inferiores à frequência apontada paras a visitas: a maioria dos inquiridos (75%) assume que publica algo pelo menos uma vez por semana e 57% refere que publica pelo menos uma vez por dia. Apenas 43% atualizam a sua informação várias vezes por dia.
O número médio de posts publicados entre os inquiridos é de dois por dia ou 11 por semana. As fotos ou imagens são as publicações mais frequentes (74%), seguidas de textos próprios ou links para notícias ou outros textos. Entre os utilizadores mais jovens, dos 15 aos 24 anos, as stories surgem como o segundo tipo de publicação mais frequente.
A ampla utilização das redes sociais pelos portugueses de todas as idades evidencia também uma oportunidade para empresas e negócios, que através destas plataformas podem conectar-se, de forma simples, imediata e gratuita, com potenciais clientes.
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Fontes: Meios & Publicidade | Marktest
30.06.2020