A Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal (ACISTDS) recebeu na sua sede, esta terça-feira, a sexta sessão de informação do Roadshow do programa Comércio Digital da Associação de Economia Digital (ACEPI).
Promover a digitalização das micro, pequenas e médias empresas do comércio e serviços portuguesas, bem como especificamente da região de Setúbal,foi o mote do evento: “as dinâmicas na economia online são muito rápidas a mudar e a transformar-se. Esta é uma realidade que as empresas não podem ignorar”, referiu António Teixeira, coordenador do programa da ACEPI.
O enquadramento para a importância cada vez mais significativa do digital é também a missão do Comércio Digital, segundo António Teixeira: “é nossa função e dever sensibilizar as empresas para uma presença digital qualificada e a existirem para a Economia Digital”, explicou. Para o coordenador “há uma forma de conjugar e ligar o comércio tradicional com o comércio digital. O comércio de rua não tem de acabar ou sofrer com estas transformações e indicadores do mercado das compras online”, defendeu.
Eugénia Silveira e Silva, vereadora das Atividades Económicas, Serviços Urbanos, Fiscalização e Apoio Jurídico da Câmara Municipal de Setúbal, ressalvou o protagonismo que o digital tem vindo a ganhar, tendo em conta que “as relações em sociedade estabelecem-se hoje em formato digital, sejam elas pessoais, profissionais ou comerciais”, disse. A vereadora afirmou ainda que “é irrelevante a localização geográfica das empresas, visto que com o digital é possível que estas se mostrem ao mundo”, sendo “a inovação digital um imperativo para a competitividade e sustentabilidade empresariais”, reiterou.
Eduardo Sampaio, consultor de Marketing Digital, apresentou os principais conceitos, técnicas, ferramentas e dicas sobre esta matéria aos participantes. O formador focou-se na necessidade dos empresários e comerciantes captarem novos clientes e ganharem mais visibilidade através da internet.
A sessão terminou com um debate entre os vários parceiros da iniciativa da ACEPI, no qual foi relembrada a corrente legislação no que a gestão de reclamações diz respeito: “até dia de 1 de julho de 2019 todos os operadores económicos têm de ter o novo livro de reclamações eletrónico”, ressalvou Melissa Frias, técnica superior no Ministério da Economia – Direção Geral do Consumidor. A representante oficial do livro de reclamações eletrónico acredita que as reivindicações serão agora mais dignas e justas, já que “o consumidor quando vai fazer a sua reclamação eletrónica tem que preencher um formulário, com todos os seus dados pessoais, incluindo número de identificação (cartão de cidadão) e número de identificação fiscal (NIF)”, adiantou.
O programa Comércio Digital pretende promover a transformação digital de 50 mil empresas portuguesas e vai percorrer o país, para realizar um total de cento e cinquenta sessões de informação. Esta inciativa da ACEPI é cofinanciada pelo Compete 2020, Portugal 2020 e EU-FEDER, e dirigida às micro, pequenas e médias empresas portuguesas, do setor do comércio e dos serviços de proximidade.
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26.03.2019