Com o objetivo de contribuir para a divulgação e esclarecimento do impacto novo Coronavírus (COVID-19) na economia portuguesa, a SIBS, empresa parceria da ACEPI e do programa Comério Digital, está a monitorizar a evolução das tendências de consumo dos portugueses, baseando-se nos pagamentos eletrónicos efetuados, em Portugal, nas últimas semanas.
Segundo os dados da empresa, e tal como era expectável, dadas as restrições impostas pelo Estado de Emergência, tem-se verificado uma redução global do consumo. Contudo, conforme indicadores recentes, as compras online estão a ganhar um peso crescente no total de compras efetuadas pelos portugueses, sendo a modalidade com menor quebra: apenas 30 pontos face à média registada antes da confirmação do primeiro caso de COVID-19 em Portugal. Este valor é comparado com a diminuição mais acentuada das transações presenciais em loja, que registam uma perda de 56 pontos base no número de compras totais em comparação com o registo médio anterior ao início da propagação do surto.
O valor médio dos gastos online também mudou e registou, neste caso, um aumento de 6%, passando de uma média de 37,5€ por compra, antes do registo do primeiro caso de COVID-19, para os atuais 39,7€ por compra.
A tendência é semelhante para as compras físicas, onde o valor por transação é mais elevado, passando para os 38,8€ em loja. Esta subida representa mais 12% comparativamente aos valores registados antes da pandemia, o que se justifica pelas limitações impostas à circulação dos portugueses.
Atendendo exclusivamente às compras realizadas através de MB WAY, a redução é menos significativa, tanto no comércio físico como no online, refere a SIBS. Nas compras físicas, a quebra foi de apenas 22 pontos face à média dos primeiros meses do ano, enquanto no e-commerce a quebra foi de apenas 14 pontos.
As recomendações da Organização Mundial de Saúde, podem vir a revelar-se determinantes na preferência dos portugueses por meios de pagamento eletrónicos, preferencialmente sem contacto e, por isso, mais seguros.
Tal como nas semanas anteriores, reforça-se a tendência de uma concentração de compras físicas em Super & Hipermercados e Farmácias & Parafarmácias, setores que continuam a representar mais de metade (58%) das compras efetuadas em Portugal no mês de Março.
Regista-se ainda uma tendência para a redução das compras online realizadas estrangeiro, cujo valor passou para menos de um terço face à média anterior à confirmação do primeiro doente português com coronavírus.
Estes e outros dados considerados pertinentes serão partilhados no site www.sibsanalytics.com
03.04.2020
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